quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Otto "Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos" (2009)

Praticamente um post encomendado, já que alguns amigos fdp só escutam o que eu falo pra escutar se eu postar alguma coisa por aqui, então aqui vai. Ano passado um dos discos do ano vieram de onde eu menos esperei que um dia viesse. Apesar do hype em torno do seu primeiro disco, Otto nunca me despertou interesse. Daí sai "Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos" e recebe elogios de todo mundo desde então. Com o título curioso ("certa manhã acordei de sonhos intranquilos" é a primeira frase do clássico de Franz Kafka "A Metamorfose"), resolvi ouvir o disco só após ver o cantor no VMB cantando a faixa de abertura do disco e, quem diria, eu gostei bastante. Fato claro no disco, mas não confirmado pelo cantor, é o de tratar do fim de seu relacionamento com a atriz (espetacular) Alessandra Negrini. Inclusive as duas pérolas do disco são relatos fieis de um fim de relacionamento conturbado.. coisa de chifre mesmo.

O disco conta com músicos de renome no atual cenário nacional, como Fernando Catatau (Cidadão Instigado), Dengue e Pupilo (Nação Zumbi) e abre com, a primeira das pérolas, "Crua" e seu arranjo sensacional, onde Otto grita desesperadamente que "naquela noite que eu chamei você fodia de noite e de dia" e sofrendo pra arrancar as lembranças. Na faixa seguinte a musa mor Céu dá as caras e faz com sua voz de veludo um dueto com Otto em "O leite". Outra canção sofrimento com um leve tom de cobrança "Num dia assim calado você me mostrou a vida/E agora vem dizer pra mim que é despedida". O disco não é de tudo sofrimento e em certo ponto Otto foge da temática, digamos assim, corna. O disco prossegue com "Janaína", canção em homenagem à Iemanjá e com "Meu mundo" pra finalmente voltar à dor de corno mais emotiva possível. "6 minutos" é o ponto alto do disco, onde fica mais óbvio ainda o destino dessas canções, quando Otto em certos momentos de seus shows troca a palavra crianças pelo nome da filha com Alessandra "E você me falou de uma casa pequena/Com uma varanda, chamando a Betina pra jantar". Pura emoção.

Dando continuidade, mais participações especiais. A mexicana Julieta Venegas se arrisca no português cantando a bela versão da canção de Jorge Mautner e Nelson Jacobina já gravada por Gal Costa "Lágrimas Negras", comparando a poços de petróleo "lágrimas negras, saem, caem, doem". Completanto a dobradinha Julieta volta em "Saudade", numa metáfora do barco a navegar sem rumo, já que "na vida tudo pode acontecer/partir e nunca mais voltar". Mais uma regravação, "Naquela mesa" é uma canção que Sergio Bittencourt compôs em homenagem ao seu pai, Jacob do Bandolim. Em "Filha" Otto se agarra ao fruto do relacionamento como sendo o seu lugar onde "há paz e alegria" mesmo sabendo que o relacionamento "não deu, não deu, não deu". E o disco fecha como começou. "Agora sim" é atmosfera carregada e arranjo melódico com cordas e metais.

Otto conseguiu fazer um belo disco. Sincero e cheio de sentimento. A aceitação do disco vem sendo cada vez maior e o cantor pernambucando vem lotando seus shows por onde passa. Vale a pena conhecer essa pérola =)

Link: Otto - Certa Manhã Acordei De Sonhos Intranquilos (2009) aqui e aqui
01. Crua
02. O Leite
03. Janaina
04. Meu Mundo
05. 6 Minutos
06. Lágrimas Negras
07. Saudade
08. Naquela Mesa
09. Filha
10. Agora Sim

domingo, 24 de outubro de 2010

Wado – Acervo Imaginário (Abertura da Feira da Música)

Uma foto que não é da Feira, mas que deve servir =)
Primeira Feira da Música que eu resolvi mergulhar de cabeça e partir pra maratona de quatro dias de show. As atrações contribuiram bastante para o meu emprenho em romper a inércia e fugir de casa e partir rumo ao Dragão do Mar nesses quatro dias. Pra começar, a abertura da Feira. E começamos em grande estilo: Wado no Acervo Imaginário.
Com formação bem resumida, apenas violão e guitarra, o show aconteceu de maneira intimista, com o músico perguntando ao público, que estava bem próximo, o que tocar em alguns momentos. No repertório músicas do Atlântico Negro, músicas de novela, músicas do Fino Coletivo, enfim, showzaço! Destaques para “Estrada”  que abre o disco mais recente, “Vai querer?”, uma das minhas preferidas, e as divertidas “Teta” e “Rap Guerra no Iraque”. Faltaram algumas boas canções, como poderia sido a banda completa, mas apesar dos pesares, um excelente show! =D
  • Veja também: Sexta de discos / Wado “Atlântico Negro” (2009) aqui.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Feira da Música 2010 Fortaleza

Acabou a Feira da Música. De quarta a domingo as atrações da Feira me deixaram ocupado e muito satisfeito. Vi menos coisa do que planejava, mas mesmo assim posso dizer que a Feira da Música de 2010 foi sensacional!
Resta esperar a de 2011. =)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Phoenix “Wolfgang Amadeus Phoenix” (2009)

O Phoenix é uma banda francesa com nome de cidade americana, mas com uma cara meio europeia mesmo. A banda de Versailles tem 4 discos lançados, sendo o primeiro deles em 2000. Confesso que sou meio fdp e só ouvi o do ano passado, “Wolfgang Amadeus Phoenix”. Pelo que eu soube, nesse album foram incorporados influências de synthpop demonstradas via sintetizadores.
O disco tem bons singles, como “1901″, “Lasso”, mas pra mim a boa mesmo é “Lisztomania”, puta música boa que gruda que é uma beleza. Apesar de curtinho (pouco mais de 37 minutos) ainda há espaço pra uma viagem de mais de 7 minutos: “Love Like a Sunset” dura tanto em relação às outras que precisou ser divididade em duas.

O disco é muito bom e abriu caminho pra ouvir as outras coisas da banda. Quem sabe eles não dão as caras nesse blog novamente em breve ;)
Link: Phoenix – Wolfgang Amadeus Phoenix aqui e aqui
Tracklist:
1. “Lisztomania”
2. “1901″
3. “Fences”
4. “Love Like a Sunset Part I”
5. “Love Like a Sunset Part II”
6. “Lasso”
7. “Rome”
8. “Countdown (Sick for the Big Sun)”
9. “Girlfriend”
10. “Armistice”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dial M For Murder "Fiction Of Her Dreams" (2009)

Com todas essas redes sociais eu adquiri alguns hábitos. Um é o de ler sobre música em algumas comunidades, outro é de baixar discos que alguém possa ter apontado alguma possibilidade de aquele disco poderia bom. Nessa de baixar coisas sem saber muito a respeito, acabo me deparando com arquivos .rar de bandas que eu não faço ideia de onde surgiram e do motivo por eu ter baixado. Geralmente descubro um monte de porcaria que nunca mais vou ouvir (mas em compensação não apago, pra desespero do meu hd), mas às vezes algo dá certo. Acho que posso dizer que com Dial M for Murder eu acertei. Era mais uma banda que eu não sabia nada a respeito, então dei gúgou no nome da banda e apareceram milhares de resultados. Obviamente, a grande maioria para o filme de mesmo nome de Alfred Hitchcock. Continuei sabendo muito pouco sobre a banda, pois as poucas referências que achei não eram das mais completas. Em todo caso: formada em 2007, consiste em um duo pós punk sueco formado por David Alexander Ortenlöf and Anders Lantto. Lançaram um single em 2008 ("Oh No!") e em 2009 o disco Fiction Of Her Dreams. Apesar das comparações com Interpol (que eu particularmente acho meio chato), o disco me soou bom após duas audições, mas não é lá essas coca-cola toda também. A melodia do vocal é meio monótona, numa linha só o tempo todo, quase falada e não cantada. O disco é curtinho (pouco menos de 30 minutos) e tem seus bons momentos. Não recomendado para dias de sol!
* * * * *

 Link: Dial M For Murder - Fiction Of Her Dreams (2009)
 Tracklist:
01 - You Can't Have Me
02 - Oh No!
03 - There's Nothing Left To See
04 - NYC (Now You Care)
05 - Hell No
06 - Do You Think So I Dont
07 - You Said
08 - Fiction Of Her Dreams
09 - The Mourning Comes The Morning After
10 - Hello

sexta-feira, 30 de abril de 2010

pomapomarola | Sexta de discos / Wado "Atlântico Negro" 2009

Desenterrando a tal da "Sexta de discos" com um excelente disco que eu conheci no fim do ano passado. Wado é um catarinense adotado por Maceió e vem se tornando artista gabaritado no meio musical após o lançamento de seus cinco discos (incluindo esse). O título do disco se refere ao conceito do sociólogo Paul Gilroy, que.diz respeito às estruturas transnacionais que deram origem a um sistema de comunicações globais marcado por trocas culturais, num complexo entrelaçamento, deixando de lado a procura da "raiz original". O conceito do sociólogo foi transferido ao trabalho de Wado através de ritmos e assuntos referentes à música criada no trânsito entre África e América, o afoxé, o funk, samba e o reggeaton.
Músicas com cara quase de axé, outras com melodia suave contrastam nesse excelente trabalho. Bem que os micareteiros poderiam ouvir isso e repensar o que ouvir daqui pra frente =)

Link: Wado - Atlântico Negro (2009)
1. Estrada (3:59)
2. Atlântico Negro (0:22)
3. Jejum / Cavaleiro de Aruanda (2:38)
4. Martelo de Ogum (3:25)
5. Cordão de Isolamento (2:58)
6. Hercílio Luz (2:59)
7. Pavão Macaco (3:30)
8. Frágil (4:01)
9. Feto / Sotaque (3:24)
10. Boa tarde, povo (3:03)
11. Rap Guerra no Iraque (2:29)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

pomapomarola | Eu só quero ouvir: Fagner - "Cavalo Ferro" (1972) Compacto Duplo



Com o lançamento do "Disco de Bolso" a imprensa começou a divulgar mais intensamente o nome de Raimundo Fagner "o cearense que já havia sido gravado por Elis Regina". O cordão umbilical incomodava, mas naquele momento era necessário. Pouco tempo depois, Raimundo Fagner foi contratado pela gravadora Philips/Phonogram, uma das grandes companhias da indústria fonográfica.
Enquanto preparava o repertório para o seu disco de estréia na Philips, decidiu participar do Festival Internacional da Canção que aconteceria em setembro de 1972. A gravadora deu total apoio, inclusive com o Departamento de Imprensa à sua inteira disposição, distribuindo para os jornais do eixo Rio-São Paulo um press-release anunciando para breve o lançamento do primeiro compacto duplo e sua participação no FIC, tudo isso em menos de um ano no Rio de Janeiro:
"Antes que o chamado 'grande público' tomasse conhecimento da existência de Fagner... Elis Regina, Ronaldo Bôscoli, Ivan Lins, Roberto Menescal, Quarteto em Cy, ‘estavam amarrados no menino'. E com o talento que levou-o a conquistar cinco prêmios em festivais universitários, em Brasília, prêmios de arranjos e interpretação, inclusive, bastava só o impulso, um empurrãozinho para ele chegar 'lá em cima' . E sentindo 'que as coisas estavam prometendo no Rio', aqui ele aportou há quase um ano, esperando dar seqüência à carreira vitoriosa iniciada em 1968, no IV Festival Cearense de Música Popular. A Philips também acreditou no compositor-cantor Fagner, tanto que deverá sair no final de 72 o seu primeiro compacto duplo. E entre as músicas nele incluídas, 'Cavalo Ferro', 'Fim do Mundo' e 'Amém, Amém', está 'Quatro Graus', música que Fagner defenderá no palco do Maracanãzinho".
O VII FIC começou a acontecer em setembro de 1972, com a perspectiva de resgatar um pouco da credibilidade perdida nos festivais anteriores. Primeiro, a Globo contatou Solano Ribeiro, produtor tarimbado dos Festivais da Record e depois formou um corpo de jurados, composto de jornalistas e músicos experientes, entre estes, Sérgio Cabral, Júlio Medaglia, César Camargo Mariano e Roberto Freire. Mas o sucesso tão esperado, não aconteceu. O VII FIC foi vencido por Maria Alcina cantando "Fio Maravilha", de Jorge Ben. Em segundo lugar ficou "Diálogo", de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, cantada por Tobias e Cláudia Regina.
Embora descontente, Raimundo Fagner não se importou com a desclassificação de "Quatro Graus" no FIC. Ele mesmo havia dito em entrevistas que não queria ganhar e sim que as pessoas ouvissem e cantassem o seu trabalho. Sua meta naquele momento era o lançamento do seu primeiro compacto duplo.
A gravadora Philips embora não estivesse satisfeita com o resultado do FIC, lançou logo após a final do festival o compacto duplo de Raimundo Fagner com as músicas "Fim do Mundo"(Fagner e Fausto Nilo), "Cavalo Ferro" (Fagner e Ricardo Bezerra), "Quatro Graus" (Fagner e Dedé) e "Amém, Amém" (Fagner), afinal, com contrato assinado, era preciso prepará-lo para o primeiro elepê.
O compacto duplo (Philips, 1972, No. 6245.017) contou com o acompanhamento entre outros, de Ivan Lins e de Luís Cláudio. Das músicas do disco, "Cavalo Ferro" e "Quatro Graus" são as mais antigas. Foram compostas em 1970 em Fortaleza, com Raimundo Fagner já morando em Brasília. "Cavalo Ferro" saiu com uma menção honrosa do Festival de Brasília em 71 e, "Quatro Graus" foi desclassificada no VII FIC. Além de figurar no primeiro compacto duplo de Raimundo Fagner a música, "Quatro Graus" também participou de um compacto simples na época do FIC (Philips, 1972 No. 6069.057). No outro lado do disco Renato Teixeira, também participante do Festival, interpretava "O Marinheiro".

Esse texto veio junto com o arquivo compactado do disco. Gostaria muito de mencionar o autor, porém, no próprio texto não informa =/

Grande disco do Fagner inaugurando a sessão do blog "Eu só quero ouvir" destinada para compactos =)

Link: Fagner - Cavalo Ferro - Compacto duplo (1972)
1- Amém, Amém (Raimundo Fagner)
2- Fim do Mundo (Raimundo Fagner/Fausto Nilo)
3- Cavalo Ferro (Raimundo Fagner/Ricardo Bezerra)
4- Quatro Graus (Raimundo Fagner/Dedé Evangelista)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

pomapomarola | Turistando (Josh Rouse - "El Turista" 2010)

Volta e meio acontece de você conhecer algo e incorporar aquilo à sua vida de uma forma que não imagina mais seguir sem. Foi assim com Wilco recentemente e Queens of the Stone Age ou Franz Ferdinand pouco antes disso. Mas o assunto hoje é Josh Rouse (para os íntimos, Seu Josh). Desde 2008 quando, mesmo debaixo de chuva, tive o prazer de ver o show no Mada, em Natal, depois de ter ouvido algumas músicas poucas vezes, o americano de Nebraska passou a estar sempre presente nas minhas playlists. O próprio Josh divide sua carreira em duas fases: uma nos Estados Unidos, afundado no álcool, outra refugiado e limpo em um vilarejo na Espanha. Após encontrar uma musa espanhola e a música brasileira (de quem se diz grande fã) passou a entoar canções cada vez mais românticas e com influências do suíngue brasileiro.

Após o excelente Country Mouse City House de 2007, Josh Rouse lançou no comecinho desse ano (4º ano na Espanha) seu novo disco, intitulado El Turista. No título pode-se claramente notar o "espanholamento" de Josh, que inclui também algumas canções cantadas em espanhol. A faixa de abertura "Bienvenido" dá boas vindas aos ouvintes com seu belo arranjo de cordas, caindo na primeira faixa cantada, que de cara é em espanhol. "Duerme" tem um arranjo suave e muito agradável, embora o sotaque espanhol do cantor não case muito bem. "Lemon tree" (agora em inglês, como a seguinte "Sweet Elaine") tem um refrão que lembra outras canções de Josh Rouse, mas a cadência no rítmo existente ao longo da música aponta as mudanças causadas pelas novas referências. Com praticamente metade das canções cantadas em espanhol, o disco segue com o quase bolero com levada mezzo bossa, mezzo jazz "Mesie Julian". Na agitada "I will live on islands" e "Valencia" o cantor mostra como os rítmos latinos influenciaram nesse novo trabalho. O disco traz ainda uma versão para "Cotton Eye Joe", um folk popular norte-americano, regravado por artistas de diversos estilos. Com "Las voces" volta o clima latino onde os violões e percussão dominam. O disco tem seu fim na canção mais calma do disco, "Don't act tought".
Acho que dá pra dizer que esse é o disco que soa mais singular dentre a discografia de Josh Rouse. Nem alt-country como o começo da carreira, nem pop songs writer da fase seguinte. O que se tem nesse disco é um Josh Rouse experimentando outros sabores, testanto novos tecidos. Josh Rouse turista.

Link: Josh Rouse - El Turista (2010)  (esse link foi censurado pelo copyright da vida, clique aqui e pegue o seu)
  1. "Bienvenido"
  2. "Duerme" (Bola De Nieve, Rouse)
  3. "Lemon Tree"
  4. "Sweet Elaine"
  5. "Mesie Julian" (Bola De Nieve, Rouse)
  6. "I Will Live On Islands"
  7. "Valencia"
  8. "Cotton Eye Joe" (Rouse, Traditional)
  9. "Las Voces"
  10. "Don't Act Tough"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

pomapomarola | 2010 - Globo de ouro


Primeiro post de 2010 (feliz ano novo a todos, aproveitando) e como praticamente não ouvi música mas vi vários filmes resolvi fazer um post de cinema. Não lembro se esse é o primeiro sobre o tema ou se já rolou algo do tipo, mas em todo caso, vai ser isso mesmo.
Já faz alguns dias (quase um mês) que saiu a lista do indicados ao Globo de Ouro 2010 e dentro de alguns dias (cinco, dia 17) será a premiação que, como muitos dizem, serve de termômetro para o Oscar. De todos os filmes listados eu só vi dois ("Bastardos inglórios" e "Se beber não case", ambos muito bons, cada um no seu estilo), mesmo por que muitos nem estão em exibição em Fortaleza, resta esperar e fazer de 2010 um ano diferente em minha vida, pelo menos no quesito cinema. O grande nome da noite é "Amor sem escalas" ("Up in the air") com 6 indicações, incluindo melhor filme e melhor ator para George Clooney. Ainda houve espaço para uma coisa que eu nunca tinha visto: Meryl Streep concorrendo contra ela mesma na categoria melhor atriz em musical ou comédia pelas suas atuações em "It's Complicated" e "Julie & Julia".

Os indicados por categoria da premiação de cinema são:

MELHOR FILME [DRAMA]
Avatar
Guerra ao Terror
Bastardos Inglórios
Precious: Based on the Novel Push by Sapphire
Up in the Air

MELHOR FILME [MUSICAL ou COMÉDIA]
(500) Dias Com Ela
Se Beber, Não Case
It’s Complicated
Julie & Julia
Nine

MELHOR ATRIZ [DRAMA]
Emily Blunt / The Young Victoria)
Sandra Bullock (The Blind Side)
Helen Mirren (The Last Station)
Carey Mulligan (An Education)
Gabourey ‘Gabby’ Sidibe (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)

MELHOR ATRIZ [MUSICAL ou COMÉDIA]
Sandra Bullock (A Proposta)
Marion Cotillard (Nine)
Julia Roberts (Duplicity)
Meryl Streep (It’s Complicated)
Meryl Streep (Julie & Julia)

MELHOR ATOR [DRAMA]
Jeff Bridges (Crazy Heart)
George Clooney (Up in the Air)
Colin Firth (A Single Man)
Morgan Freeman (Invictus)
Tobey Maguire (Brothers)

MELHOR ATOR [MUSICAL ou COMÉDIA]
Matt Damon (O Desinformante)
Daniel Day-Lewis (Nine)
Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes)
Joseph Gordon-Levitt (500 Dias com Ela)
Michael Stuhlbarg (A Serious Man)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Tá Chovendo Hamburguer
Coraline
O Fantástico Sr. Raposo
A Princesa e o Sapo
Up

MELHOR FILME DE L�NGUA ESTRANGEIRA
Abraços Partidos
Das weisse Band – Eine deutsche Kindergeschichte
La nana
Un prophète
Baarìa

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Penélope Cruz (Nine)
Vera Farmiga (Up in the Air)
Anna Kendrick (Up in the Air)
Mo’Nique (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)
Julianne Moore (A Single Man)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Matt Damon (Invictus)
Woody Harrelson (The Messenger)
Christopher Plummer (The Last Station)
Stanley Tucci (The Lovely Bones)
Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)

MELHOR DIRETOR
Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror)
James Cameron (Avatar)
Clint Eastwood (Invictus)
Jason Reitman (Up in the Air)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)

MELHOR ROTEIRO
Neill Blomkamp, Terri Tatchell (Distrito 9)
Mark Boal (Guerra ao Terror)
Quentin Tarantino (Bastardos Inglórios)
Nancy Meyers (It’s Complicated)
Jason Reitman, Sheldon Turner (Up in the Air)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Marvin Hamlisch (O Desinformante)
Michael Giacchino (Up)
Carter Burwell, Karen Orzolek (Onde vivem os Monstros)
James Horner (Avatar)
Abel Korzeniowski (A Single Man)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
The Weary Kind (Crazy Heart)
(I Want To) Come Home (Everybody’s Fine)
Cinema Italiano (Nine)
Winter (Brothers)
I See You (Avatar)